Uli Hoeness diz que decisão foi do clube e volta a dizer que colocar Oliver Kahn como CEO foi um erro
Munique, Alemanha - O presidente de honra do Bayern de Munique, Uli Hoeness, não poupou palavras ao analisar o momento conturbado que o clube viveu na temporada passada. Em entrevista ao site “BR24”, o ex-mandatário do time bávaro opinou que não foi uma escolha “inteligente” demitir Julian Nagelsmann e trazer Thomas Tuchel na reta final de 2022/23.
- Não fui eu que troquei de técnico. O clube trocou de técnico, o que não foi necessariamente inteligente - afirmou.
Hoeness, que ainda é membro do conselho fiscal do clube, também voltou a dizer que foi um erro ter escolhido o ex-goleiro Oliver Kahn para ocupar o cargo de CEO do Bayern, depois da saída de Karl-Heinz Rummenigge do cargo. Kahn foi demitido no fim da temporada, junto a Hasan Salihamidzic, mesmo com a conquista da Bundesliga.
- O mais importante se você quiser mudar alguma coisa é começar por você mesmo e admitir que cometeu erros. E escolher Oliver Kahn como CEO foi um grande erro. Quando percebi que ele não poderia fazer aquilo, troquei com Karl-Heinz Rummenigge.
Hoeness afirmou que segue participando de decisões importantes do clube, principalmente em um momento em que o Bayern se viu fora da estabilidade que marcou a equipe nos últimos anos. Agora sob o comando de Thomas Tuchel, o time também não teve o começo ideal na Bundesliga 2023/24, estando na terceira colocação, dois pontos atrás do líder Bayer Leverkusen.
- Estimo que nos próximos seis a 12 meses, teremos o pessoal que o futuro precisa. Depois, Rummenigge e eu vamos nos retirar do conselho fiscal, que serve apenas para aconselhamento. Mas neste momento também temos tarefas mais operacionais, até percebermos que o navio está navegando em linha reta novamente.