Técnico fala em vencer cada tempo do duelo em Munique, após perder por 3 a 0 em Manchester, e reitera que confusão de senegalês com Sané acabou diante de punição

Munique, Alemanha - A desvantagem de três gols do Bayern de Munique diante do Manchester City, nas quartas de final da Liga dos Campeões, naturalmente trouxe à tona a palavra “milagre” antes da partida de volta. Após perder na ida por 3 a 0, o time alemão precisa vencer por três gols de diferença para levar a partida ao menos para a prorrogação, em Munique. E o técnico Thomas Tuchel quer pensar na missão quase impossível passo por passo.

O treinador, que chegou ao clube há menos de um mês, falou na véspera da partida em vencer cada tempo do duelo desta quarta-feira, às 16h (de Brasília) - o ge acompanha em Tempo Real. E que tudo passa pela capacidade do Bayern de fazer aparecer uma faísca que possa incendiar o confronto.

- Não podemos falar de milagre. Só seria milagre se realizássemos. Com 3 a 0, trata-se de achar um nível realista no discurso. Acreditamos em nós, queremos vencer cada tempo. Se tivermos sucesso, podemos fazer tudo, sabemos disso. Mas há muitos pequenos momentos envolvidos. Somos responsáveis por assegurar que a faísca pule, os torcedores se envolvam e entreguemos uma grande performance - disse.

Tuchel voltou a ser perguntado sobre Sadio Mané, que foi suspenso pelo clube diante do Hoffenheim, após agredir Leroy Sané no jogo de ida contra o City. E confirmou que o senegalês estará de volta ao elenco, uma vez que “a situação com Leroy acabou com a punição”. Mas se negou a indicar se ele será usado entre os titulares.

O treinador do Bayern foi perguntado sobre a diferença que Haaland vem fazer pelo Manchester City e se negou a responder, dizendo que ele não é seu jogador ainda tem 10 companheiros ao redor. Ao falar sobre os problemas do Bayern, frisou que falta o time conseguir ser certeiro nas finalizações.

- Tivemos muitas oportunidades fantásticas em Freiburg, mas claro que foi muito difícil fora contra o City. Estamos trabalhando nos processos. Como transformar meias chances em chances de marcar? Como transformamos chances de marcar em grandes chances? Não há facilidade, tudo parece mais difícil no momento para nós. Mas tudo pode acontecer muito rapidamente com a peça certa.

O treinador do Bayern afirmou que a obsessão do Manchester City em vencer a Liga dos Campeões não influenciará diretamente no jogo desta quarta, uma vez que o time inglês vem jogando bem e sendo “referência”. E usou metáforas para se referir à missão do Bayern no duelo em Munique, como “meter o pé na porta, se a porta estiver um pouco aberta” e “subir uma montanha”.

- É uma montanha alta que temos que escalar. Acreditamos em nós mesmos, mas não queremos sonhar porque estamos muito perto de cair no sono. E não conseguimos dormir um segundo contra o City. Temos um time forte, a torcida está conosco. Vamos dar pequenos passos, mas estamos olhando para o topo da montanha. E vamos tentar até o apito final.