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Mercado da bola: John Textor assina acordo para venda do Crystal Palace

Mercado da bola: John Textor assina acordo para venda do Crystal Palace

Empresários dos EUA e da Arábia Saudita apresentam proposta de R$ 1,1 bilhão. Outro grupo de investimentos esportivos planeja investir na Eagle Football e pode ainda ficar com clube inglês

Londres, Inglaterra - John Textor avança no seu plano de vender o Crystal Palace. De acordo com o portal The Athletic, que pertence ao New York Times, um grupo de empresários dos EUA e da Arábia Saudita chegaram a um acordo para a compra do clube da Premier League.

Segundo a publicação, a proposta apresentada, após longa negociação, foi de 185 milhões de dólares (R$ 1,1 bilhão), dando exclusividade aos executivos envolvidos. Entre eles está Jason Kidd, técnico do Dallas Mavericks, da NBA.

O financiamento do grupo vem de Mansoor e Haider Syed, dois irmãos nascidos na Arábia Saudita, criados nos EUA e que lideram um fundo criado para comprar um clube de futebol. Caso os envolvidos cumpram as condições do acordo, estará sujeito à aprovação da Premier League.

John Textor tem, no entanto, outra opção. O grupo global de investimentos esportivos Sportsbank planeja adquirir ações da Eagle Football, para investir na empresa americana e, a partir daí, tomar o controle do Crystal Palace. O Sportsbank inicialmente desejava comprar apenas o clube e chegou a oferecer 1,5 bilhão, de acordo com o Daily Mail, da Inglaterra.

Neste caso, Textor abriria mão do controle do clube da Inglaterra, que passaria a ser gerido pelo grupo de investimentos, que é liderado por Keith Harris, banqueiro e ex-diretor do Everton. Os dois grupos estão em processo de comprovação de fundos. Em maio, o empresário dono da SAF do Botafogo explicou o motivo de buscar vender o Palace.

— Eu quero estar envolvido em um clube inglês que ganhe campeonatos, no topo da liga. E isso requer assumir riscos que podem igualmente te levar para o caminho contrário. Não sei se essa estratégia necessariamente é correta para o Palace. Deve haver outras pessoas um pouco mais pacientes que eu, e talvez a impaciência não seja necessariamente boa para o Palace — explicou ao The Athletic.

Além do Crystal Palace, a Eagle Football Holding controla a SAF do Botafogo, o Lyon, da França, e o Molenbeek, da Bélgica. O clube francês passa por uma situação financeira delicada, está proibido de contratar na atual janela de transferências e é ameaçado de rebaixamento da Ligue 1 caso não consiga melhorar a sua situação econômica.

Além da busca pela venda do Crystal Palace, a Eagle Football anunciou em outubro um plano de recapitalização que visa a levantar US$ 1,1 bilhão (R$ 6,3 bilhões) como parte do processo para entrar na Bolsa de Valores de Nova York no primeiro trimestre de 2025.

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