Federação italiana de futebol passa a considerar atletas do Reino Unido e da Suíça como integrantes da União Europeia, e eles não vão mais ocupar a vaga de extracomunitários
Roma, Itália - A federação italiana de futebol (FIGC) anunciou nesta quarta-feira que jogadores do Reino Unido e da Suíça serão considerados como cidadãos da União Europeia, no momento de registro dos elencos para a próxima temporada. Tal medida flexibilizante auxilia os clubes no mercado de transferências.
Medidas para restringir o número de jogadores de fora da União Europeia no futebol italiano começaram a ser implementadas na temporada 2002/03, sendo a cota de dois atletas a partir de 2011.
A decisão de abranger jogadores do Reino Unido e da Suíça na temporada 2023/24 veio depois de uma reunião do conselho da FIGC na última segunda-feira. Tanto a federação quando a Serie A, a liga organizadora da primeira divisão do Campeonato Italiano, fizeram a requisição para a mudança nas regras.
O Reino Unido deixou oficialmente a União Europeia em 2020, após processo iniciado em 2016. A Suíça nunca foi um país membro da UE, mas faz parte do Espaço Schengen, área de 27 países que aboliram passaportes e outros tipos de controle de fronteira.
A medida é benéfica, por exemplo, para o Milan, que perderia uma de suas vagas de “extracomunitários” ao ter que registrar o meia Loftus-Cheek. Outro contratado do clube, o meia Pulisic é natural dos Estados Unidos mas tem o passaporte da Croácia. Logo, entra na conta de representantes da UE.