Craque argentino é um dos indicados por Joe Biden, que deixará o cargo no início de 2025
Washington D.C., EUA - Um dos 19 indicados a receber a Medalha Presidencial da Liberdade, maior honra concedida a civis nos Estados Unidos, o craque argentino Lionel Messi não compareceu nem enviou representantes à cerimônia realizada neste sábado na Casa Branca, sede do governo americano. O presidente Joe Biden, que deixará o cargo no dia 20 de janeiro, entregou a honraria aos outros 18 indicados.
Segundo o jornal “USA Today”, a assessoria de Messi informou que o jogador argentino não pôde comparecer devido a “conflitos de agenda e compromissos previamente agendados” e enviou uma carta à Casa Branca explicando o motivos de sua ausência na cerimônia. O jornal inglês “The Mirror” publicou a nota da assessoria de Messi.
“A Casa Branca informou à Fifa, que informou o clube (Inter Miami) no fim de dezembro que Leo iria receber esse reconhecimento. Leo, através do seu clube, enviou uma carta à Casa Branca se dizendo profundamente honrado em receber este reconhecimento, mas que devido a conflitos de agenda e compromissos previamente agendados ele não poderia comparecer. Ele agradeceu e disse que espera ter a oportunidade de estar presente em um futuro próximo”, diz a nota publicada no “The Mirror”.
Messi, de 37 anos, joga no Inter Miami desde julho de 2023 e este ano ajudou o time fazer a melhor campanha na fase classificatória da MLS, que valeu a conquista da Supporters’ Shield e a vaga como representante do país anfitrião no Mundial de Clubes da Fifa, em junho e julho de 2025.
O Inter Miami, porém, foi eliminado nas quartas de final da MLS, mas Messi foi eleito o melhor jogador da competição, com 20 gols e 16 assistências em 19 partidas.
Entre os 19 nomes indicados para a Medalha Presidencial da Liberdade este ano estava o ex-astro do basquete Earvin “Magic” Johnson, o cantor irlandês Bono Vox, líder da banda U2, e os atores Michael J. Fox e Denzel Washington.
Poucos esportistas foram agraciados com a honraria, entre eles o astro do basquete Michael Jordan, o golfista Tiger Woods e o pugilista Mohammed Ali. No futebol, Messi se junta à meia-atacante americana Megan Rapinoe, campeã mundial em 2019 com a seleção dos EUA, que recebeu a medalha em 2022.
