Al-Ittihad comprou o atacante Jota ao Celtic, mas, um mês depois, quer dispensá-lo por não ter o perfil midiático de outros reforços da liga. Grohe e outros estrangeiros também podem sair
Riade, Arábia Saudita - Um mês depois de comprar o atacante Jota ao Celtic por 30 milhões de euros, o Al-Ittihad quer se desfazer do jogador. De acordo com a imprensa da Arábia Saudita, citada pelo jornal “Marca”, há uma insatisfação entre torcedores e dirigentes pela contratação, pois o português não tem “perfil de estrela”.
Segundo o jornal “Asharq Al-Awsat”, há uma crise interna no Al-Ittihad. O clube também contratou o atacante Benzema e os volantes Kanté e Fabinho na atual janela. O periódico fala em um “ambiente dominado pela tensão”, devido à falta de estabilidade encontrada pelos jogadores estrangeiros mais antigos do elenco.
Crise interna no Al-Ittihad
A crise ocorre porque o Al-Ittihad quer investir em jogadores de mais peso e está limitado pelo número de estrangeiros. O técnico português Nuno Espírito Santo, por exemplo, não quer a saída do goleiro brasileiro Marcelo Grohe, que daria espaço para um jogador local e abriria mais uma vaga no elenco. Outro brasileiro, o atacante Romarinho, teria pedido para sair do clube, segundo a publicação.
O zagueiro egípcio Hegazy, outro estrangeiro do elenco, exigiu o pagamento completo de seu contrato para poder sair e dar lugar a uma estrela. As regras no Campeonato Saudita indicam que o limite de estrangeiros por clube é de oito - o Al-Ittihad, no momento, tem 10.
Al-Ittihad quer Salah
Para compensar, a diretoria voltou o foco para Salah. O atacante do Liverpool é o novo alvo do Al-Ittihad no mercado, com perfil mais condizente com as expectativas.
Salah indicou que quer permanecer no Liverpool, mas o poderio financeiro do Al-Ittihad pode fazer a diferença. O clube já tirou Fabinho do Liverpool na janela. Ainda há tempo suficiente: o período de contratações na Arábia Saudita só vai se encerrar em 20 de setembro.