Dupla de atacantes alega ter valores abertos de Fundo de Garantia por Tempo de Serviço
São Paulo - Os atacantes Arthur Sousa e Gustavo Mosquito ingressaram com ação na Justiça do Trabalho nesta quarta-feira pedindo a rescisão contratual com o Corinthians.
O vínculo de Arthur com o Corinthians vai até setembro do ano que vem. Já o de Mosquito foi renovado no ano passado até o fim de 2026.
A defesa de ambos alega que o clube não vinha depositando parcelas do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS). No caso de Arthur, ocorreu um atraso desde assinatura do contrato, em novembro de 2020, acarretando em 40 parcelas em aberto. O clube acertou as pendências em abril desde ano, mas voltou a atrasar as três prestações subsequentes.
Em decisão proferida nesta quarta, o juiz Samuel Batista de Sá, da 39ª Vara do Trabalho de São Paulo, determinou que o Corinthians se manifeste sobre o caso de Arthur Sousa em até cinco dias. Ainda não há mais detalhes sobre o processo de Mosquito.
O pedido de rescisão de Mosquito foi noticiado inicialmente pela Rádio Bandeirantes.
O atacante disputou 27 partidas nesta temporada, tendo sido titular no clássico contra o Palmeiras, na última segunda-feira. Aos 26 anos, Mosquito soma 176 jogos com a camisa do Corinthians.
Já Arthur Sousa vinha ficando na reserva do Timão. A última partida disputada por ele foi contra o Athletico-PR, em 23 de junho. Formado na base alvinegra, ele tem cinco partidas e um gol como profissional.
O Corinthians ainda não se manifestou sobre os processos.