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Augusto Melo sofre derrota na Justiça e pode ter impeachment votado novamente no Corinthians

Augusto Melo sofre derrota na Justiça e pode ter impeachment votado novamente no Corinthians

Decisão foi publicada na tarde desta quinta-feira; reunião, que foi suspensa, agora pode ser remarcada por Romeu Tuma Jr., presidente do Conselho Deliberativo

São Paulo - O presidente do Corinthians, Augusto Melo, segue ameaçado no cargo por um processo de impeachment. Nesta quinta-feira, o dirigente sofreu uma derrota na Justiça, que autorizou que o Conselho Deliberativo do clube vote a destituição dele da presidência.

Augusto Melo obteve uma liminar no último dia 2 e conseguiu suspender a realização da reunião do Conselho que trataria sobre o impeachment dele.

Porém, nesta quinta, os desembargadores Salles Rossi, Benedito Antonio Okun e Clara Maria Araújo Xavier, decidiram em segunda instância que Augusto não tem razão em seu pedido. Desta forma, a destituição do presidente pode voltar à pauta do Conselho do clube.

A tendência, porém, é que o assunto volte a ser discutido pelo órgão somente em 2025.

Em contato com a reportagem do ge, Romeu Tuma Júnior, presidente do Conselho do Corinthians, afirmou que vai “avaliar com muita calma e serenidade como sempre”.

Ele também afirmou que sempre agiu com correção e justiça e que a decisão do Tribunal refuta a tese de golpe político no clube.

Além deste processo, Augusto Melo foi alvo de outro pedido de impeachment, este baseado em relatório do Conselho de Orientação (CORI), que apontou gestão temerária do dirigente.

Entenda o processo

Embora se baseie em argumentos jurídicos, o processo de impeachment é essencialmente político. O estatuto do Corinthians determina que são motivos para destituição:

  1. ter praticado crime infamante, com trânsito em julgado da sentença condenatória;
  2. ter acarretado, por ação ou omissão, prejuízo considerável ao patrimônio ou à imagem do Corinthians;
  3. não terem sido aprovadas as contas da sua gestão;
  4. ter infringido, por ação ou omissão, expressa norma estatutária;
  5. prática de ato de gestão irregular ou temerária.

O pedido de impeachment de Augusto Melo se baseia primordialmente nas supostas irregularidades do contrato com a VaideBet, que ainda está sob investigação da Polícia Civil.

Os signatários do documento argumentam que, devido a atuação e omissão de Augusto, “a imagem da instituição foi arremessada num lamaçal de notícias degradantes” e teria infringido também a Lei Geral do Esporte.

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