Presidente voltou atrás em acordo no fim do ano passado e já admite perder atacante de graça
Rio de Janeiro - A renovação (ou não) de Gabigol no Flamengo continua agitando os bastidores do clube.
Em um primeiro momento, foi celebrado um acordo entre as partes no fim do ano passado para um novo vínculo até o fim de 2028. Houve até brinde para comemorar a renovação. Porém, o contrato não chegou a ser assinado pelo presidente Rodolfo Landim, que antes tinha dado o aval para o acordo, mas mudou de ideia e preferiu esperar para tomar essa decisão mais para frente.
No entanto, a recente entrevista para a Rádio CBN, na qual Landim indicou que só fará uma proposta no final do ano e admitiu perder o atacante de graça, caso ele assine pré-contrato com outro clube a partir de julho, caiu como uma bomba no departamento de futebol rubro-negro. Assim como o vazamento de uma postagem do presidente em um grupo da base política, na qual ele afirmou:
- Não estamos abrindo mão, só não seremos reféns de um valor qualquer arbitrado por ele, muito acima do mercado que ele tem para renovar. Foi esta a principal razão pela qual não renovamos no passado. E nenhum jogador perderá mais se não tiver o contrato renovado do que ele exatamente por ser um grande ídolo. Perda de imagem que terá e se refletirá por toda a sua vida será brutal, não tenho dúvida disso.
A Gávea vai precisar administrar essa relação com o Ninho do Urubu num ano eleitoral e ao mesmo tempo no último ano de contrato de Gabigol, que por enquanto não pode jogar devido à suspensão até abril de 2025 pelo Tribunal de Justiça Desportiva Antidopagem (TJD-AD). A defesa do jogador entrou na última terça-feira na Corte Arbitral do Esporte (CAS) com o pedido de efeito suspensivo.